O cumprimento para que seja estabelecido a meta de erradicação do analfabetismo até 2024, que está prevista pelo Plano Nacional de Educação (PNE), só será possível de ser concluído se houver investimentos financeiros entre o governo, sociedade e as empresas, ressaltou o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) nessa segunda-feira (8), em Plenário.
De acordo com a ressalva do parlamentar, o percentual de analfabetismo até os 15 anos de idade tem um número maior nas regiões do Norte e Nordeste, quando comparados com outras regiões do país.
Dessa forma, esse tipo de situação chega a comprometer o desenvolvimento econômico desses locais, sendo assim, é necessário uma atenção maior com as ações que estão sendo praticadas formulando um diferencial das que já são aplicadas em locais de menor concentração na taxa de analfabetismo.
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“Nós estamos no ano de 2019. Falar isso no Senado como sendo um objetivo a ser alcançado e dizer que um em cada seis alagoanos não sabe ler ou escrever é algo inaceitável, muito diferente do que acontece em outras regiões do país. E isso, com certeza, restringe o desenvolvimento socioeconômico, tolhe o exercício da cidadania e compromete a inclusão social“, analisou o parlamentar.
Índice nacional
Uma pesquisa realizada pelo (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês passado, mostrou um aumento na escolaridade infantil do país entre 0 e 3 anos de idade, no período de 2017 e 2018, passando de 23,6% para 30,1%.
Entre crianças de 4 e 5 anos, a taxa de escolarização em Alagoas também teve um aumento considerável, passando de 86,8% em 2016 para 91,4% em 2018. Na faixa etária dos 6 aos 14 anos, segundo os dados levantados pelo IBGE, Alagoas subiu de 98,6% para 99% em relação a crianças matriculadas nas escolas estaduais.
