Política

Ministro do Turismo articula ações para proteger indústria têxtil nacional

Gilson Machado tem trabalhado para barrar acordo que pode zerar importação da produção têxtil da Coreia do Sul, Vietnã e Indonésia.

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Gilson Machado e Paulo Guedes | © Divulgação
Gilson Machado e Paulo Guedes | © Divulgação

O Ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado, tem trabalhado para barrar acordo que pode zerar importação da produção têxtil da Coreia do Sul, Vietnã e Indonésia. O acordo comercial entre o Brasil e esses países pode colocar em risco toda a indústria têxtil no país.

Com ele, as taxas de importação para o setor sairiam de 35%, podendo passar para zero, facilitando assim a entrada de produtos desses países. A redução tributária impactará diretamente em toda a cadeia têxtil do Brasil podendo resultar em demissões, queda de produção e fechamento de empresas.

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de têxteis e confeccionados. Apenas em 2016, o setor totalizou uma produção anual de cerca de R$ 129,5 bilhões, o equivalente a cerca de 5,8% de toda a produção da indústria de transformação nacional, excluídas as atividades de extração mineral e construção civil.

“Caso essa alíquota seja gerada, os danos a toda a nossa indústria serão irreversíveis, deixando milhares de pessoas desempregadas. Somente o polo de Pernambuco é composto por 40 cidade e emprega 150 mil pessoas, mais que toda a indústria automobilística em nosso país e é também um importante indutor do turismo de negócios. Já falei com o ministro Paulo Guedes e ele se comprometeu a vetar essa proposta caso chegue a ele”, afirmou o ministro Gilson Machado Neto.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (ABIT), o acordo poderá resultar em uma redução de R$ 6,1 bilhões no PIB nacional. Um dos principais polos de produção têxtil do país, o estado de Pernambuco, com 2 mil indústrias e 260 mil trabalhadores, deve sofrer com a medida.

“Se essa redução se confirmar, o impacto em toda a nossa cadeia será significativo porque teremos uma invasão de produtos importados, dificultando a sustentabilidade da indústria têxtil em nosso país”, avaliou João Bezerra, diretor da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

*Por Eugênio de Lima/BR104 PE

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