Política

“Minha campanha eleitoral será paz e amor”, diz Lula em entrevista

Ele afirmou que, caso for necessário, sairá como candidato à presidência nas eleições de 2022.

Publicado: | Atualizado em 09/06/2021 15:22


Ex-presidente Lula — © Ricardo Stucker/Instituto Lula/Flickr
Ex-presidente Lula — © Ricardo Stucker/Instituto Lula/Flickr

Hoje (9/6) pela manhã, o ex-presidente Lula escreveu em sua rede social que está cansado de tantas mentiras de Jair Bolsonaro e seus filhos, e afirmou que, caso for necessário para tirar Bolsonaro, ele sairá como candidato à presidência nas eleições de 2022.

“O povo está cansado. Liga a televisão, tá lá o Bolsonaro mentindo. Vai ver o jornal, tá lá o filho dele inventando uma fake news. Não há uma única mensagem de paz. É só ódio. Se for necessário pra tirar o Bolsonaro que eu seja candidato, não tenham dúvida que serei”, escreveu Lula no Twitter.

 

O ex-presidente explicou com mais detalhes, em uma entrevista exclusiva que deu ao programa Notícia de Boa, como será a sua possível campanha eleitoral para enfrentar Jair Bolsonaro. O político disse à apresentadora Cinthia Lages que a sua campanha será “paz e amor”, e que as Fake News e os discursos de ódio são coisas de Bolsonaro.

“Minha campanha será limpa e justa, não vou agredir ninguém. Não sou o Bolsonaro. O povo precisa de muito amor e carinho, precisa de livros e não armas. É isso que eu aprendi”, disse Lula.

Ele afirmou que foi o Presidente do Brasil que mais valorizou o Nordeste e que em breve irá visitar todos os estados da região. Lula também falou sobre a importância de trazer investimentos empresariais para essa localidade e que muitos nordestinos deixaram de migrar para outras regiões do país por causa dos investimentos feitos pelo PT.

A apresentadora Cinthia Lages indagou o ex-presidente sobre os discursos de ódio do atual Presidente da República Jair Bolsonaro e de como Lula ver a atual situação política do país.

“Cinthia, disputei muitas eleições na minha vida. E você nunca viu discurso de ódio da minha parte. O primeiro candidato a incentivar o discurso de ódio foi o derrotado Aécio Neves a Dilma. O juiz de Curitiba (Sergio Mouro) não apenas prejudicou o PT , mas sim todo o povo brasileiro. Não sou uma pessoa de incentivar o ódio, eu gosto de respeitar as pessoas e gosto de ser respeitado. Infelizmente, hoje a ignorância venceu a inteligência”, finalizou o futuro candidato à presidência do Brasil.


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