Política — O presidente do Partido Social Democrático (PSD-RJ), Arolde de Oliveira, vem evitando mostrar qualquer tipo de apoio público a deputada federal Flordelis (PSD), nos últimos meses. Isso pelo que pode vir à tona a respeito do caso de assassinato do pastor Anderson do Carmo, esposo da parlamentar, em 16 de junho deste ano.
Quem também vem seguindo o mesmo caminho do presidente da sigla são os colegas de partido da deputada, ainda que o caso não tenha sido esclarecido judicialmente, a cada passo das investigações a parlamentar fica mais presa ao caso, e mais afastada do partido.
Segundo informações do jornal Estadão, Flordelis não frequentou as sessões na Câmara, por mais de um mês depois da morte de Anderson do Carmo, e além disso, as novas acusações contra a parlamentar podem fazer com que a permanência da deputada no partido seja questionada.
Na última semana, o jornal O Globo publicou que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) suspeita que Flordelis pode ter fraudado uma carta, em que um de seus filhos adotivos teria confessado haver matado o pastor Anderson.
Ela [Flordelis] pode ter escrito a carta, inclusive incriminando o seu outro filho adotivo, o vereador Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Mizael.
Por outro lado, outros dois filhos de Flordelis (um adotivo e outro biológico) confessaram terem participado do crime.
A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, no Rio, marcou a primeira audiência do processo dos filhos da parlamentar, para o dia 31 de outubro, e assim foi feito.
Essa é a primeira fase do processo para o juri popular.
Informações apontam que, a depender das novas descobertas, a cúpula do PSD-Rj pode pedir a expulsão de Flordelis do partido.