Justiça

Em júri, acusada de mandar matar médico e ex-companheiro nega crime

Júri condenou Silvana de Oliveira Lins Macêdo, acusada de mandar matar médico, a 19 anos e 3 meses de prisão

Publicado: | Atualizado em 29/07/2019 23:44


Silvana de Oliveira reconheceu que o relacionamento com Francisco Rodrigues era conturbado, mas negou envolvimento no crime — © Adeildo Lobo
Silvana de Oliveira reconheceu que o relacionamento com Francisco Rodrigues era conturbado, mas negou envolvimento no crime — © Adeildo Lobo

Justiça — Teve início na tarde dessa segunda-feira (15), o julgamento de Silvana de Oliveira Lins Macêdo, acusada de ser a mandante do assassinato do endocrinologista Francisco Rodrigues Freire, de 54 anos, morto a tiros no bairro da Ponta Grossa, em Maceió, em junho de 2007.

O autor material do crime, Aldreis dos Santos Oliveira, foi julgado em 2014 e condenado inicialmente a 22 anos e cinco meses de prisão. No entanto, após reforma da sentença, o réu teve a pena reduzida para 19 anos.

Ao ser interrogada em júri popular, presidido pelo juiz John Silas, no Fórum do Barro Duro, a ré negou ter encomendado a morte de seu ex-companheiro. Silvana afirmou que não pagou R$ 2 mil a Aldreis dos Santos Oliveira, condenado em 2014 como autor material do crime. “Não sei quem mandou matar. Ele mesmo [Aldreis] nega me conhecer”, disse.

A ré e o médico viveram juntos por cerca de quatro anos. Ela reconheceu que o relacionamento com Francisco Freire era, muitas vezes, conturbado e que chegou a agredi-lo verbal e fisicamente. “Eu era ciumenta porque ele me dava motivo, mas não tenho nada a ver com esse crime”.

Condenada

Silvana de Oliveira Lins Macêdo, acusada de matar o ex-companheiro no bairro do Prado, foi condenada a 19 anos e 3 meses de reclusão. A sentença foi lida pelo magistrado, por volta das 2h40 desta terça-feira (16). Após ouvir a sentença Silvana Macêdo chegou a passar mal e precisou ser de atendimento médico.

+ Maikai: Marcelo Carnaúba é condenado a 28 anos pela morte de empresário

Outra condenação

Em setembro de 2014, o réu Aldreis dos Santos Oliveira foi condenado a 22 anos e 5 meses de reclusão pelos disparos efetuados contra a vítima. A defesa, no entanto, interpôs recurso e o Tribunal de Justiça de Alagoas reformou a pena, fixando-a em 19 anos.

Para o Ministério Público, a mandante do crime foi Silvana Macêdo, que supostamente não se conformava com o término do relacionamento e com o fato de não ter sido reconhecida a união estável entre ela e o médico.


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