Greve dos servidores da rede municipal começa na segunda-feira (03) em União

Os servidores pedem reajustes nos salários e melhorias nas condições de trabalho, além da realização de um concurso público na cidade

Os servidores pedem reajustes nos salários e melhorias nas condições de trabalho, além da realização de um concurso público na cidade — © Assessoria

Os servidores pedem reajustes nos salários e melhorias nas condições de trabalho, além da realização de um concurso público na cidade — © Assessoria

União dos Palmares — Servidores da rede municipal da Saúde e da Administração Geral, em União dos Palmares, decidiram, em assembleia realizada nessa quinta-feira (29), no auditório do Sindicato dos Funcionários Públicos (Sintpmup), deflagrar greve a partir da próxima segunda-feira (03).

Segundo a categoria, o motivo é a insatisfação com o entrave para a reposição salarial 2019. “Mais uma vez, o prefeito de União dos Palmares, Areski de Freitas, não cumpriu com o acordo para a Câmara de Vereadores aprovar o projeto que concede a reposição salarial no percentual de 3,72% aos servidores”, disse o presidente do Sindicato, Tita.

Além do reajuste salarial 2019, a categoria reivindica o não congelamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS)– Lei 1217/2018 e 1218/2011 (implantação das Progressões Horizontal e Vertical, Quinquênio, 1/3 de férias).

No dia 17 deste mês, os servidores haviam anunciado a suspensão da greve, após o gestor municipal ter atendido uma das reivindicações da categoria, que foi o envio do Projeto de Lei (PL) à Câmara de Vereadores, no que se refere ao aumento salarial dos servidores.

Entretanto, eles alegam que o gestor descumpriu o acordo e o estado de greve será mantido. “Já não aguentamos mais, o prefeito firma acordo com a categoria e não cumpre. Em quem vamos acreditar? Vamos todos aderir a paralisação. Esperamos que os vereadores também nos apoie”, disse a servidora Lucia.

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Tita ressaltou que a contraproposta é pelo cumprimento do acordo firmado com o prefeito, e foi aprovada por unanimidade na assembleia pela categoria. “Vamos continuar unidos e aguerridos na luta. Só voltaremos às nossas atividades normais quando o prefeito cumprir com a palavra dele”, afirmou o presidente.

“A direção do sindicato vai estar na frente deste movimento contra essa gestão que vem massacrando o servidor. Estamos acatando a decisão do servidor que é fazer uma paralisação geral. Não aguentamos mais”, finaliza.