Saúde

Santa Casa de Maceió emite nota de superlotação e não pode mais atender pacientes com Covid-19

A nota foi publicada na noite dessa terça-feira (5), e a unidade hospitalar ficará um período sem atender pacientes com Covid-19

Publicado: | Atualizado em 06/05/2020 11:04


Santa Casa de Maceió — © Reprodução
Santa Casa de Maceió — © Reprodução

Saúde – O que era temido pelas autoridades estaduais veio por meio de um comunicado emitido por nota na noite dessa terça-feira (5). A Santa Casa de Maceió informou que não receberá mais pacientes com Covid-19 devido a falta de leitos na UTI.

Há 15 dias, o diretor médico da unidade havia informado sobre a preocupação de uma possível falta de leitos para atender pacientes com o vírus. Na ocasião a Prefeitura de Maceió garantiu a contratação de 30 leitos de enfermaria e 20 de UTI, mas o número de infectados em estado grave, ultrapassou às expectativas.

A última nota divulgada pela Santa Casa de Maceió, mostrou que 74 pessoas estão em tratamento nas unidades de internação, 40 delas são casos suspeitos e 9 estão na UTI. Além disso, 34 pessoas foram confirmadas com o vírus laboratorialmente, onde 17 estão em tratamento intensivo.

+ Leia também: Governador de Alagoas torna regras de isolamento mais rígidas

Confira a nota, na íntegra:

A Santa Casa de Maceió informa que temporariamente não irá receber novos internamentos de pacientes com covid-19 pela absoluta falta de leitos de UTI para dar suporte aos que já estão em tratamento nas enfermarias do hospital. Comumente, esses pacientes deterioram de forma rápida sua condição respiratória e precisam ser transferidos para o tratamento intensivo. A normativa vale para pacientes particulares e conveniados. Com relação à contratualização com a Prefeitura de Maceió, que garantia 30 leitos de enfermarias e 20 de UTI, esclarece que o número de pessoas que chegaram em estado grave e tiveram de ser intubadas superou às expectativas, impossibilitando, também, a internação de novos pacientes do SUS. Ressaltamos que estamos tentando contratar médicos e enfermagem, assim como preparar mais uma UTI para ampliarmos a nossa oferta e garantir leitos de retaguarda para os casos internados que evoluam para insuficiência respiratória.


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