Saúde — Caiu para 9 os casos suspeitos de infecção pelo coronavírus no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Até o momento, não nenhuma confirmação deles. O boletim foi apresentado durante a reunião, em Brasília, com secretários de saúde dos estados e capitais de todo o país
O levantamento dessa quarta-feira (5) apontava a existência de 11 casos suspeitos. No entanto, três deles foram descartados e outro foi acrescentado ao acompanhamento. Assim, estão sendo monitorados casos suspeitos em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (1) e São Paulo (3).
Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Os sintomas variam: pode causar apenas um resfriado, provocar tosse, evoluir para febre forte e dificuldade para respirar. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Para ser considerado um caso suspeito do novo vírus, além desses sintomas, o paciente precisa atender a uma das 2 situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para área de transmissão local (cidade de Wuhan); ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.
O coronavírus 2019-nCoV (nome científico) eclodiu na cidade de Wuhan, no Centro da China, no fim do ano passado. Até o momento, 565 mortes foram registradas e milhares de pessoas estão infectadas. Ao menos 1.100 pessoas já se recuperaram do vírus.
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Como se prevenir do coronavírus — © Divulgação
Plano de contingência
Durante a reunião dessa quinta, conduzida pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também foi discutido detalhes dos planos de contingências dos estados que contempla medidas de prevenção, vigilância e assistência para eventuais casos confirmados da doença no Brasil.
Segundo Mandetta, o Ministério da Saúde faz monitoramento diário do cenário epidemiológico do 2019-nCoV e busca engajamento e mobilização dos gestores de saúde do país. A pasta atualizou o plano de contingência e espera receber, até segunda (10), os planos de contingências dos estados, elaborados de acordo com as realidades locais.
“Nós precisamos falar a mesma língua e estamos entrando com ações de alto impacto na área de vigilância. Estamos trabalhando com vários cenários, porque cada estado tem uma peculiaridade. A gente espera receber os planos de contingência e vamos analisá-los, respeitando a organização dentro do SUS”, destacou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.