Política — O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, arquivou o inquérito que apontava o envolvimento do senador Renan Calheiros (MDB), na tentativa de evitar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), entre 2009 a 2014.
De acordo com a delação premiada de Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, o doleiro Alberto Youssef, teria destinado R$ 2 milhões ao senador para que ele evitasse uma CPI contra a Petrobras.
Na delação, Ceará afirma que no período de janeiro a fevereiro de 2014, Youssef pediu para que ele saísse do Recife (PE) e fosse levar R$ 1 milhão para Renan Calheiros em Maceió, capital de Alagoas.
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A decisão tomada pelo ministro do STF, veio após um pedido de Raquel Dodge, feito em 28 de agosto de 2019. A procuradora alegou no Supremo que não existiam provas contra Renan nas investigações relatadas pelo relator no âmbitos da Operação Lava Jato apresentadas pela Polícia Federal.
Em meio as acusações e arquivamentos de processos contra o senador alagoano, Renan Calheiros republicou uma matéria do jornal UOL que falava do caso Ágatha acompanhado da seguinte frase:
“Cultura da morte, liberação de armas, licença para matar, genocídios, atitudes sempre belicosas e extremas. Onde essa agenda desumana e repulsiva nos levará?”.
Cultura da morte, liberação de armas, licença para matar, genocídios, atitudes sempre belicosas e extremas. Onde essa agenda desumana e repulsiva nos levará? https://t.co/wZ7V93nca9
— Renan Calheiros (@renancalheiros) 23 de setembro de 2019