O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos, nesta segunda-feira (01/02), no primeiro turno, em uma votação secreta. Foram 57 votos contra os 21 da segunda colocada, a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
No decorrer do dia, outros três candidatos, os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Major Olímpio (PSL-SP) retiraram as suas candidaturas e declararam apoio à candidatura de Simone Tebet. Ao todo, foram 78 votos depositados em urna.
Dos parlamentares que compareceram à votação, 13 deles votaram em urnas levadas à Chapelaria (uma das entradas do Congresso) e ao Salão Azul, a fim de evitar a aglomeração em meio à pandemia do novo coronavírus, e os outros 65 votaram no plenário. Três senadores não votaram – um está licenciado e dois por motivos médicos.
Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse, antes de abrir a sessão que definiu o seu sucessor, que tentou mais acertar do que errar, durante os seus dois anos na presidência do Senado. “Desde o dia da eleição, há 24 meses, acho que conseguimos entregar um Senado mais pacificado, com respeito de pelo menos a maioria dos senadores da República”, avaliou.
O novo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, marcou para esta terça-feira (02), às 14 horas, uma reunião preparatória para a eleição dos demais integrantes da Mesa. São dois vice-presidentes e quatro secretários e suplentes.
Biografia
Rodrigo Pacheco tem 44 anos e está no primeiro mandato como senador. É advogado e já foi deputado federal. Também ocupou cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na Câmara, foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, entre os anos de 2017 e 2018.
Nascido em Porto Velho (RO), mudou-se ainda criança para a cidade de Passos (MG), onde cresceu. Depois começou a carreira de advogado em Belo Horizonte. Formado pela PUC de Minas Gerais, é especialista em Direito Penal econômico, e atuou na área criminalista até 2016.