Operação Lava Jato ganha mais um ano de trabalhos investigativos

Nos bastidores, havia a especulação de que a força-tarefa poderia ser dissolvida

Nos bastidores, havia a especulação de que a força-tarefa poderia ser dissolvida — © Fabio Rodrigues Pozzebom

Nos bastidores, havia a especulação de que a força-tarefa poderia ser dissolvida — © Fabio Rodrigues Pozzebom

Política — A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou nessa segunda-feira (12), que prorrogou por mais um ano os trabalhos investigativos da força-tarefa de procuradores que atuam na Operação Lava Jato, no Estado do Paraná.

Segundo a procuradora, a medida deve ser oficializada ainda nesta terça-feira (13), mantendo todos os membros que compõem o grupo que chega a um total de 15 procuradores, entre eles, Deltan Dallagnol.

Desde o seu inicio em 2014, os trabalhos investigativos da Lava Jato já sofreram 5 prorrogações. Para as atividades serem executadas deve ser mantido o orçamento de aproximadamente R$ 800 mil, valor que custeia todas as despesas dos agentes envolvidos na operação.

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Já se foram cinco anos desde o início da operação que desencadeou 61 fase, as investigações da Lava Jato no Paraná resultou em 244 condenações de 159 pessoas, em cerca de 50 processos, acusados de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, organização criminosa, entre outros crimes.

Ao todo, são cerca de 69 integrantes que operam nas investigações, incluindo procuradores, contratados e estagiários.

Por intermédio de nota, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também informou que, de acordo com os dados da Secretaria-Geral do MPU, o grupo custa R$ 112,2 mil por mês. Somando esses números por ano e considerando todos os encargos o gasto chega a casa de R$ 1,4 milhão.