Candidato a presidência na Argentina chama Bolsonaro de racista

Líder da chapa de Cristina Kirchner responde a Bolsonaro e o chama de 'racista, misógino e violento'

Alberto Fernández chama Bolsonaro de 'racista, misógino e violento' — © HO / AFP

Alberto Fernández chama Bolsonaro de 'racista, misógino e violento' — © HO / AFP

Política —  O vencedor das primárias eleitorais na Argentina, Alberto Fernández disparou ofensas contra às críticas de Jair Bolsonaro. O candidato estava dando uma entrevista ao programa de TV argentino Corea del Centro, quando disse que o presidente brasileiro é “um racista, um misógino e um violento que é a favor da tortura.

Na mesma ocasião, o argentino defendeu o ex-presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, afirmando que gostaria de dizer pessoalmente a Bolsonaro que “Lula deveria estar livre para poder concorrer a uma eleição com ele.

Fernández esteve no Brasil no início de julho deste ano visitando o ex-presidente na prisão, em Curitiba. Lula é aliado dos Kirchneristas e já tem uma longa história com a filosofia partidária do Kirchnerismo.

Uma publicação do jornal Folha de S. Paulo, nesse segunda-feira (12), também trouxe em destaque a opinião que o candidato a presidência na Argentina tem a respeito do ministro da Justiça Sérgio Moro. Em suma, ele respondeu: “como posso acreditar na sentença de um juiz que depois vira ministro do candidato que era rival de Lula?.

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Por outro lado, Jair Bolsonaro afirma não ter pretensão em romper os lanços entre os países, caso o vencedor das eleições argentina seja Alberto fernández. A respeito das ofensas, o presidente brasileiro disse que os sinais são visíveis de uma relação conflituosa entre os países caso Fernándes vença as eleições.

A gente vai ver como é que fica a situação. Ninguém quer, eu não quero romper unilateralmente, mas ele mesmo, o candidato cujo partido ganhou as prévias, falou que quer rever o Mercosul. Esse é o primeiro sinalizador de que vai ser uma situação bastante conflituosa”, disse Bolsonaro após chegar ao Palácio da Alvorada.