Politica — Após as interceptações da Polícia Federal feita no mês de abril por meio da ‘Operação Cravada‘, dados de telefonemas grampeados de um dos líderes do PCC revelam o contato do Partido dos Trabalhadores (PT) mantinha com a facção. O líder também fez críticas ao ministro da justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
Na manhã desta sexta-feira (9), o jornal Estado de S. Paulo divulgou os dados captados na operação, mostrando os contatos do núcleo financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo relatos das investigações, núcleo é responsável pelo recolhimento e gerenciamento das contribuições para a organização em âmbito nacional.
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Até o momento foram cumpridos 28 dos 30 mandados de prisão em sete estado do país pela Operação Cravada. Além disso, foram bloqueado 400 contas que estavam vinculadas à facção.
Na apresentação do relatório das interceptações telefônicas, a PF diz: “Também foram encontrados indicativos de vínculos da ORCRIM PCC com partidos políticos, o que nesse momento não está dentro dos objetivos da investigação e, semelhante a questão de corrupção de agentes públicos, temos a necessidade de encerrar a chamada fase sigilosa da investigação”.
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O traficante interceptado critica o ministro Sérgio Moro: “Com nós já não tem diálogo, não, mano. Se vocês estava tendo diálogo com outros, que estava na frente, com nós já não vai ter diálogo, não. Esse MORO aí, esse cara é um filha da p*…, mano. Esse cara aí é um filha da p*… mesmo, mano. Ele veio pra atrasar”, os diálogos foram reproduzidos como estão descritos no documento divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo.
“Ele começou a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nós tinha diálogo. O PT tinha diálogo com nós cabuloso, mano, porque… Situação que nem dá pra nós ficar conversado a caminhada aqui pelo telefone, mano. Mas o PT, ele tinha uma linha de diálogo com nós cabulosa, mano….”, diz Elias, além de comentar sobre movimentações financeiras.