Política — O desabafo do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, para o jornal Folha de S.Paulo na última quinta-feira (26), abalou as estruturas da política brasileira. O ex-procurador disse que já entrou com uma pistola no Supremo Tribunal Federal (STF), com a intensão de tirar a vida do ministro do Supremo Gilmar Mendes.
A atitude do ex-procurador deriva das supostas acusações que o ministro vinha fazendo sobre sua filha, no ano de 2017. O relato mexeu com supremo, e parlamentares lamentaram a atitude do ex-procurador.
Entre os parlamentares que se mostram indignados com os relatos publicados pelo jornal está o deputado Federal Paulão (PT-AL). Ele esteve nessa sexta-feira (27) em um seminário em União dos Palmares que abordava o tema do “Desafios à Sustentabilidade do Desenvolvimento Social“.
Durante a entrevista exclusiva ao Portal BR104, o deputado falou a respeito do discurso do presidente Jair Bolsonaro na ONU, que aconteceu na última terça-feira (24), e lamentou a atitude do ex-procurador Janot, que ia ao trabalho armado, o que não é permitido.
“Primeiro alguns aspectos: porque a denúncia só foi feita agora? em pleno julgamento da Lava Jato, eu acho que isso não foi atoa. Segunda questão: está provado que esse rapaz não tem equilíbrio emocional não têm inteligencia emocional para exercer este cargo. O terceiro ponto: quando ele faz um discurso que tem um sentimento de matar, no fundo como liderança ele está estimulando a violência e a gente está atravessando um momento de muita violência no Brasil.”
Na ocasião, o deputado chegou a alfinetar os discurso do presidente ao dizer que eles estimulam a violência no país, e associou o relato feito por Janot, como algo semelhante. Paulão ainda disse que o caso que envolve o ex-procurador e o ministro Gilmar Mendes, é algo que envolve psiquiátrica.