No último sábado (9/7), um guarda municipal da cidade de Foz do Iguaçu foi morto a tiros enquanto estava comemorando seu aniversário. Marcelo Arruda era militante do PT e toda sua festa foi decorada com fotos do ex-presidente Lula e símbolos do partido.
De acordo com testemunhas, no decorrer da comemoração, um agente penitenciário federal, aos gritos de “mito” e “Bolsonaro”, ameaçou todos que estavam no local e saiu. Momentos depois da discussão, o agente, identificado como Jorge Guaranho, retornou à festa e efetuou disparos contra o opositor.
Após o crime, integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) protestaram em suas redes sociais, evidenciando a intolerância política, que segundo seus posts, é fruto de discursos de ódio do presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, por sua vez, também se manifestou sobre o caso e cobrou investigação. Ele também retweetou uma publicação de 2018, onde afirma que as pessoas que praticam violência deveriam apoiar a “esquerda”, pois já tem históricos de episódios violentos.
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu o presidente no seu perfil do Twitter.
– Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018:
Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 10, 2022
Guaranho, assassino do petista, está internado e preso em um hospital de Foz do Iguaçu, Paraná.