O deputado estadual por Alagoas, Davi Maia (DEM-AL), participou de uma sessão da CPI da Covid-19 instaurada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que apura o uso de recursos do estado e dos municípios durante a pandemia.
A participação do parlamentar teve enfoque na compra de respiradores por parte do Consórcio Nordeste em 2020, com um custo total de R$ 48,7 milhões. O recurso foi arrecadado em um esforço conjunto de todos os estados que compõem o Consórcio, e cada um pagou R$ 4,9 milhões. Os respiradores, porém, nunca chegaram aos estados, resultando em um retumbante calote por parte da empresa Hempcare.
“Os Estados do Nordeste, a toque de caixa, sem qualquer tramitação licitatória local, repassaram os valores de R$ 4,9 milhões cada para o Consórcio Nordeste. Na posse dos valores repassados, o Consórcio Nordeste optou por realizar a compra ilegalmente por meio do governo da Bahia, sem apresentar qualquer justificativa para tanto”, disse o deputado Davi Maia em sua fala à CPI.
Sem obter qualquer explicação por parte do Consórcio Nordeste, Maia defende que todos os governadores envolvidos na compra dos respiradores, que resultou no calote, tenham o sigilo bancário quebrado.
“O que temos é a cumplicidade dos governadores com o Consórcio Nordeste. É necessário que se quebre os sigilos dos governadores”, defendeu.
