Perícia aponta que jovem encontrada enterrada em cova foi asfixiada

Apesar do estado de putrefação do corpo, no exame cadavérico foi possível identificar vários elementos para a conclusão do laudo

Maria Carla Lucas da Silva, 18 anos, estava desaparecida desde segunda-feira — © Cortesia

Maria Carla Lucas da Silva, 18 anos, estava desaparecida desde segunda-feira — © Cortesia

Olho D’água Grande — A jovem encontrada morta em uma cova rasa na manhã da última quinta-feira (3), no município de Olho D’água Grande, foi morta por ‘asfixia por constrição cervical por estrangulamento ou esganadura’, confirmou o Instituto de Medicina Legal de Arapiraca, na manhã dessa sexta-feira (4).

Maria Carla Lucas da Silva, de 18 anos, passou quatro dias desaparecida e o corpo foi encontrado despido e jogado em uma cova rasa, próxima a sua residência, na zona rural do município. Apesar do estado de putrefação do corpo, no exame cadavérico foi possível identificar vários elementos para a conclusão do laudo.

Segundo o IML, não foi possível confirmar se a vítima sofreu abuso sexual. O legista Germano Jatobá explicou que asfixia por constrição cervical ocorre através da compressão da região do pescoço, o que provoca interrupção do fluxo de oxigênio, levando a vítima inicialmente à inconsciência e consequentemente à morte.

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“Essa ação violenta deixa sinais no corpo da vítima que diferem de outros casos de morte violenta. O exame apontou infiltração hemorrágica na musculatura pretraqueal e na mucosa laríngea com fratura da cartilagem tireóidea, sinais característicos de morte por constrição cervical por estrangulamento ou esganadura”, explicou o legista.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o vizinho da vítima, identificado como José Wellington, de 30 anos, seria o autor do crime. Ele teria criado um perfil falso em uma rede social para atrair e matar Maria Carla, mas ele teria praticado suicídio um dia seguinte ao crime.

*com informações do POAL