O delegado da Polícia Federal (PF) Bernardo Vidalli Amaral, pediu a prisão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção que garantia uma aliança política entre o PT e o PMDB, nas eleições em que Dilma disputou e venceu, em 2014.
Além da ex-presidente Dilma, a PF também pediu a prisão do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira e mais outras sete pessoas.
No entanto, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou um parecer contrário, quanto aos pedidos de prisão, e acabou rejeitado pelo Ministro Edson Fachin.
O delegado disse que também pretendia pedir a prisão do senador em exercício Renan Calheiros (MDB-AL), mas disse que sabia que a Constituição não permite a prisão de políticos no exercício do mandato.
Renan Calheiros é alvo de operação da Polícia Federal
A Polícia Federal (PF), realiza desde as primeiras horas desta terça-feira (5), uma operação que tem como objetivo cumprir vários mandados de busca, apreensão e sequestros de bens. A ação policial foi determinada pelo ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e motivada por intermédio de uma investigação em curso realizada pelo STF, que visa parlamentares com foro privilegiado.
A Polícia Federal não informou ainda os nomes dos alvos da operação em curso, mas uma matéria da revista Veja desta terça-feira, afirma que um dos alvos da operação é o senador por Alagoas, Renan Calheiros (MDB-AL). Além dele, a revista cita os nomes de Eduardo Braga (MDB-AM), e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo.
