Ministério Público conclui investigação contra ex-vereador de Joaquim Gomes

O ex-vereador Adriano Barros da Silva, teve seu processo extinguido pela Comarca da cidade por falta de provas que o comprometesse

Ministério Público do Estado de Alagoas (MPEAL) — © Assessoria

Ministério Público do Estado de Alagoas (MPEAL) — © Assessoria

Justiça — O ex-vereador de Joaquim Gomes, Adriano Barros da Silva, teve o processo que tramitava contra ele na Justiça extinguido pela Comarca do município, por falta de provas. A decisão proferida no último dia 17 foi do juiz Eric Baracho, substituto da unidade.

Adriano estava sendo acusado de improbidade administrativa por seu nome ter sido citado em uma conversa gravada em vídeo entre Toninho Batista, ex-prefeito de Joaquim Gomes, e Ledson da Silva, ex-secretário municipal de saúde.

A decisão favorável ao ex-vereador, foi concedida pelo juiz Eric Baracho, substituto da unidade do município. A conversa gravada mostra uma possível negociação de valores entre o ex-secretário e os vereadores da cidade.

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O Ministério Público estima um desvio de mais de R$ 340 mil que seriam destinados aos cofres públicos e foram desviados com o esquema.

Para o juiz Eric Baracho, não existe indícios suficientes que comprovem o evolvimento de Adriano Barros no esquema.

“Contudo, no caso de Adriano Barros da Silva, verifica-se apenas a menção feita por Ledson da Silva acerca de uma ‘parte’ que seria entregue no dia 10, do Adriano e do Márcio. Apesar de ser verossímil que Adriano seja Adriano Barros (o único membro do Poder Legislativo de nome Adriano), trata-se de presunção não corroborada com qualquer prova de recebimento de tais valores ou anuência com o esquema. Não há como saber se o dinheiro foi oferecido e, se oferecido, chegou a ser aceito”, disse o juiz.

Já foram condenados  por participação no esquema o ex-prefeito Toinho Batista, o ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, e os ex-vereadores Antônio Gonzaga Filho, Cícero Almeida Lira e Edvaldo Alexandre da Silva Leite.