Órgãos de controle, como o Ministério Público Estadual (MP-AL) e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, estão exigindo identificação e punição de policiais militares após a divulgação de um vídeo em que eles aparecem espancando um homem na Grota do Cigano, no Jacintinho, em Maceió.
O presidente do Conselho, Magno Alexandre, afirmou que as imagens mostram que os PMs praticaram tortura e que isso é inaceitável em um estado democrático de direito. Ele deu um prazo de 15 dias para que a Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas explique se houve abertura de procedimento administrativo para investigar o caso e quais as providências que serão adotadas.
O porta-voz da Polícia Militar de Alagoas, coronel Galvão, repudiou as atitudes truculentas e disse que será aberto um procedimento para apurar o caso, respeitando o amplo direito de defesa dos acusados. Ele afirmou que, assim que as guarnições envolvidas forem identificadas, toda a documentação será encaminhada para a Corregedoria Geral da Polícia Militar.
A promotora de Justiça Karla Padilha também se pronunciou, afirmando que o Ministério Público adotará medidas para identificar os PMs responsáveis pela agressão e puni-los de forma exemplar.
O caso levantou discussões sobre a violência policial e a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir esses abusos. As autoridades enfatizam a importância de se garantir o respeito aos direitos humanos e a punição dos responsáveis por violações, como forma de preservar a democracia e a justiça social.
