A “fábrica de notas falsas” do ex-deputado Nelito Gomes de Barros

Nelito já foi condenado em 2ª instância num outro processo relacionado ao esquema de corrupção que veio à tona a partir da “Operação Taturana”

Nelito Gomes de Barros

Nelito Gomes de Barros

Segue na 16ª Vara Cível da Capital, aguardando apreciação da juíza Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso, o processo de Nº 0847525-47.2019.8.02.0001, em que o Ministério Público Estadual (MPE) acusa o ex-deputado estadual por Alagoas, Nelito Gomes de Barros, de ter construído uma “fábrica de notas falsas”, conforme consta nos autos e nas palavras do próprio MPE.

Conforme publicado com exclusividade pelo Portal BR104, Nelito Gomes de Barros é acusado de cometer improbidade administrativa e ato de enriquecimento ilícito, ao criar notas frias para justificar gastos pessoais, com o objetivo de ser ressarcido pela verba indenizatória da Câmara, em 2014, ano em que ainda era deputado.

Nelito já foi condenado em 2ª instância num outro processo com mais 8 políticos e o Banco Rural, por participar de um esquema que desviou cerca de R$ 300 milhões da Assembleia, segundo apontou as investigações da PF e MP/AL.

O esquema de corrupção veio à tona a partir da “Operação Taturana”, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal (PF) no Estado.

Nelito foi condenado a devolver aos cofres públicos, a quantia de R$ 435.353,30. Ele também teve a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 10 anos, e a impossibilidade de contratar com o poder público, também por 10 anos.