Alagoas – No intuito de mudar o contexto social vivido por moradores da zona rural de São José da Tapera, no médio Sertão de Alagoas, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) criou a implantação de microssistemas comunitários de abastecimento de água.
Os moradores das comunidades de Quixabeira, Laginha e Salão, localizadas naquele município, sofrem há 40 anos com a estiagem. Para conseguir água, os moradores pegavam potes de barro e caminhavam por cerca de cinco de quilômetros do locam onde moram. Outra alternativa era esperar pela chuva ou pelos caminhões-pipa.
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“Eu não acreditava que estaria vivo para ver a água jorrar na torneira da minha casa. A esperança ganhou força quando o Canal do Sertão foi construído há cinco quilômetros de onde eu moro. Presenciar essa obra hídrica tão importante é um sonho realizado. Saber que estaremos usufruindo dessa água por meio dos microssistemas nos anima bastante”, destaca o agricultor Benedito Oliveira.
De acordo com o secretário Executivo de Gestão Interna, Edilson Ramos, as obras irão anteder diretamente 118 famílias com água na torneira. Ainda segundo o secretário, elas segues em ritmo de construção acelerado.
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“Eu pegava um pote de barro e caminhava por cinco quilômetros todas as manhãs para conseguir água em um açude. Era uma água salgada e imprópria ao consumo. Meu pai também padecia da mesma situação quando precisava ir na caatinga buscar água que os animais bebiam. Vivemos por muitos anos assim”, lembra Benedito Oliveira, agricultor familiar.
Os microssistemas de abastecimento de água no Sertão serão implantados em 28 comunidades da zona rural dos municípios de São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Piranhas, Olho d´Água do Casado, Inhapi, Água Branca, Pariconha e Delmiro Gouveia.
*Com informações da assessoria