Educação

Ministro da Educação critica universidades federais e defende ensino técnico no Brasil

"Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome", a afirmação é do ministro da Educação que defendeu o ensino técnico no Brasil

Publicado: | Atualizado em 08/10/2019 14:21


Ministro da Educação — © Assessoria
Ministro da Educação — © Assessoria

Educação — Em evento realizado nessa segunda-feira (7), no estado de São Paulo, o ministro da Educação Abraham Weintraub, dedicou um pouco do seu pronunciamento para falar das universidades e do ensino técnico no Brasil. Para ele, o preconceito eminente referentes as escolas técnicas são alimentados por ‘intelectualóides’ que por conta dos oficios, dizem que as escolas técnicas não são boas.

A escola pode ensinar um ofício. Aí vem o preconceito desses ‘intelectualóides’ que acham que escola técnica não é boa porque ensina ofício. Tem que ser doutor. Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil ter um bom encanador passando fome ou na fila do Bolsa Família. É difícil um eletricista, um técnico bom, que não consegue se virar“,disse o ministro em parte do trecho de seu pronunciamento.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que no último trimestre deste ano o Brasil registrou cerca de 12,6 milhões de desempregados. Na ocasião, o ministro informou que o governo federal pretende lançar um novo programa para estimular o ensino técnico no país.

Ministro da Educação no evento Caminho da Escola — © Marina Pinhoni

Ministro da Educação no evento Caminho da Escola — © Marina Pinhoni

Nossa meta até o final do governo é aumentar em 80% o número de alunos no ensino técnico.

A declaração de Weintraub, aconteceu na entrega de 180 ônibus escolares que foram destinados a 144 municípios de São Paulo pelo programa “Caminho da Escola” criado pelo Ministério da Educação (MEC).

O ministro ainda disse que a prioridade do governo federal é a educação infantil e em meio a seu discurso voltou a criticar as universidades federais brasileiras que desde de abril vem enfrentando contingenciamentos de verbas que ao todo já somam R$ 6,1 bilhão.


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