
Economia — A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na tarde dessa sexta-feira (25), que decidiu manter o primeiro patamar da bandeira vermelha nas contas de luz em novembro. Com isso, a conta de luz dos brasileiros ficará mais cara em relação ao último mês.
O motivo foi o regime de chuvas que ficou abaixo do padrão histórico, o que influencia diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, eleva os custos e traz consequências diretas no preço da energia. Em outubro, está em vigor a bandeira amarela, que tem cobrança de R$ 1,50 extras a cada 100 kWh (quilowatts-hora consumidos).
Na bandeira vermelha, será cobrada uma taxa extra de R$ 4,16 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
A bandeira tarifária que vai vigorar em dezembro será divulgada pela Aneel no dia 29 de novembro.
Bandeiras
Criadas em 2015, as bandeiras sinalizam o custo real da energia. O funcionamento é simples: as cores indicam se a luz custará mais ou menos.
Bandeira verde: tarifa não tem acréscimo
Bandeira amarela: tarifa tem acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos
Bandeira vermelha 1: tarifa tem acréscimo de R$ 4,16 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos
Bandeira vermelha 2: tarifa tem acréscimo de R$ 6,24 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos