O médico Diego Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), e mais dois médicos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (5/10), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A polícia não descarta um provável caso de execução.
Diego estava em um quiosque na praia com Marcos de Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos – que também morreram – e Daniel Sonnewend Proença, que sobreviveu ao atentado, mas está em estado grave no hospital.
Um vídeo das câmeras de monitoramento da orla mostra o exato momento do assassinato, em que três homens de preto, encapuzados, descem de um carro, se dirigem à mesa dos médicos e disparam contra eles. Não houve tentativa de roubo ou de assalto.
Os quatro médicos ortopedistas estavam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, existe a possibilidade do assassinato de Diego Bomfim ter relação com a atuação parlamentar e política de sua irmã e de seu cunhado.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, se solidarizou com a deputada Sâmia Bomfim e ordenou que a polícia investigue a execução dos médicos.
“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio. Após essas providências iniciais imediatas, analisaremos juridicamente o caso. Minha solidariedade à deputada Sâmia, ao deputado Glauber e familiares”, afirmou o Ministro de Justiça e Segurança Pública do Governo Federal.