Brasil

Polícia Federal faz operação contra Bolsonaro e aliados

Os mandados estão sendo cumpridos em diversos estados brasileiros.

Publicado: | Atualizado em 08/02/2024 09:55


Jair Bolsonaro - @Reprodução
Jair Bolsonaro - @Reprodução

Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal iniciou uma operação que tem como foco o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de ex-ministros e ex-assessores associados a ele, sob a suspeita de envolvimento em uma tentativa de subversão do Estado e de deslegitimar o processo eleitoral de 2022, que culminou na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

No decorrer desta ação, estão sendo executados 33 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva. Medidas adicionais incluem a proibição de comunicação entre os investigados, a apreensão de passaportes e a remoção de cargos públicos ocupados por alguns envolvidos. Essas ordens foram autorizadas pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), embora os nomes específicos dos indivíduos afetados não tenham sido revelados publicamente.

Dentre as restrições impostas, Jair Bolsonaro foi obrigado a entregar seu passaporte às autoridades dentro de um prazo de 24 horas. A operação também inclui mandados de prisão preventiva contra quatro indivíduos: Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel do Exército; Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército; e Bernardo Romão Corrêa Netto, também coronel do Exército.

Além disso, a operação conduziu buscas envolvendo figuras como Valdemar Costa Neto, presidente do PL; Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa de Bolsonaro em 2022; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; entre outros altos oficiais militares e assessores próximos a Bolsonaro.

Os mandados estão sendo cumpridos em diversos estados brasileiros. Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado teria se organizado em núcleos específicos com o objetivo de disseminar alegações infundadas de fraude eleitoral antes mesmo da realização das eleições de 2022, buscando justificar e promover uma intervenção militar. Esta operação, denominada “Tempus Veritatis” (tempo da verdade, em latim), visa a desmantelar esses esforços e preservar a integridade do Estado Democrático de Direito.

Os investigados poderiam ser acusados de crimes graves, incluindo formação de organização criminosa, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e conspiração para realizar um golpe de Estado, caso as suspeitas sejam confirmadas pelas investigações em curso.

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