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Governo Lula tenta priorizar alimentos para ciganos e quilombolas do RS; deputado Nikolas questiona

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a abordagem, argumentando que a ajuda deveria ser distribuída de maneira igualitária para todos os necessitados, sem distinção.

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Anielle Franco
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Anielle Franco

Em resposta às recentes adversidades enfrentadas no Rio Grande do Sul, o governo Lula está coordenando uma operação de distribuição de alimentos prioritária para famílias vinculadas às comunidades ciganas, quilombolas e de terreiros. Esta ação é liderada pelo Ministério da Igualdade Racial, que solicitou apoio ao Ministério do Desenvolvimento Social para a implementação desta medida.

Segundo a Folha de São Paulo, que divulgou a iniciativa na última terça-feira (7), a decisão de priorizar estas comunidades foi informada por Paula Balduíno, diretora de políticas de quilombolas e ciganos do Ministério da Igualdade Racial. Balduíno mencionou que a pasta está em processo de mapeamento das famílias mais afetadas e considera usar helicópteros para facilitar a entrega dos alimentos.

Veja também: Governo antecipa o pagamento do Bolsa Família após tragédia no RS

Esta medida emergencial, no entanto, não foi bem recebida por todos. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a abordagem, argumentando que a ajuda deveria ser distribuída de maneira igualitária para todos os necessitados, sem distinção.

A ministra Anielle Franco do Ministério da Igualdade Racial destacou que a força-tarefa não está apenas focada em distribuir alimentos, mas também em monitorar os impactos mais amplos da situação nas comunidades quilombolas, ciganas e de terreiros. “Estamos mobilizados e fazendo um levantamento sobre as populações afetadas e unindo nossos esforços dentro do governo federal no que for preciso”, disse Franco.

Dados recentes indicam que o Rio Grande do Sul possui mais de sete mil famílias quilombolas, 344 famílias ciganas e aproximadamente 1,3 mil famílias de comunidades tradicionais de matriz africana e terreiros, muitas das quais estão atualmente isoladas sem acesso a serviços básicos como água, energia e alimento.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou que as enchentes afetaram 388 cidades no estado, impactando mais de 1,3 milhão de pessoas. Até agora, as inundações causaram 90 mortes, deixaram 361 feridos e 132 desaparecidos. A situação também resultou em 203,8 mil pessoas desabrigadas, das quais 48,1 mil estão em abrigos temporários e 155,7 mil desalojadas.


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