Política – Após vários meses estudando a possibilidade de deixar o PSL, o presidente Jair Bolsonaro finalmente anunciou nessa terça (12), que não apenas está se desfiliando do PSL, como pretende fundar o seu próprio partido, que se chamará Aliança pelo Brasil.
A notícia, apesar da repercussão, já era esperada por aliados de Bolsonaro e até mesmo pela cúpula do PSL.
Em conversa com o BR104, o deputado federal, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), um dos importantes de Bolsonaro na Câmara, contou que “desde os primeiros momentos no governo, o PSL através de alguns deputados que deveriam ser o “escudo” do presidente, pois deviam isso a ele, aliás, deviam a ele seus mandatos, deixaram de atuar de maneira ideológica e passaram a prática da velha política, e se tornaram fisiológicos (deixaram o verbo e queriam a verba).”
O deputado lembrou o chamado “Laranjal do PSL”, que acabou minando a credibilidade do presidente do partido. “Logo na sequência, o escândalo dos “laranjais”, esquema supostamente criado para desviar o erário público através de candidatas “laranjas”, que culminou com as investigações ao presidente do partido, Luciano Bivar”, disse o deputado.
“O problema todo era que todo o ônus desses escândalos, atingiam diretamente o presidente, como se o partido PSL foi dele, e na verdade ele era apenas um filiado. O presidente segue agora rumo a uma nova história, um novo momento. Tem meu apoio incondicional, e lhe desejo as bençãos de Deus”, finalizou Feliciano.
