Política — A Polícia Federal intimou mais um braço direito do governador Renan Filho (MDB), após os mandados de buscas e apreensão espedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que aconteceu na última terça-feira (5).
O assessor do governador, o Ricardo José Gomes da Rocha, deve esclarecer a PF o rumo que a rota milionária de propina da J&F encaminhada para o senador Renan Calheiros, trilhou.
Na época, o assessor atuava como motorista do governador Renan Filho, na campanha de 2014. De acordo com as investigações da Polícia Federal, essa quantia passou por Gomes da Rocha, atualmente assessor especial do gabinete Civil do governador de Alagoas.
Segundo a ação cautelar do inquérito 4427, apurou que cerca de R$ 3 milhões foram destinados como título “adicional” em uma cota de R$ 11,9 milhões encaminhados ao senador Renan Calheiros, na época presidente do Senado. O valor era referente ao fundo de R$ 35 milhões que a empresa J&F liberou como pagamento de propina ao senador emedebista.
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Além das informações citadas acima, a PF informou que o salário de Ricardo José Gomes da Rocha é equivalente a R$ 6.676,80 no setor de assessor especial de Renan Filho, o nome dele é citado por participação no recebimento de uma parte dos R$ 8,9 milhões da empresa de Joesley Batista (J&F), encaminhados para o senador Renan Calheiros.
Para o delegado federal responsável pelo caso, tanto Ricardo como o ex-assessor especial de Renan Filho, o José Aparecido Alves Diniz, são responsáveis pela intermediação referentes ao valor de R$ 3,8 milhões em espécie, enviados pela J&F para Renan Calheiros.
