Política

Alcolumbre classifica ação da Polícia Federal como “drástica interferência”

O senador descordou da operação por se tratar de investigações de crimes ocorridos em 2012 a 2014

Publicado: | Atualizado em 20/09/2019 07:33


Alcolumbre classifica ação da Polícia Federal como drástica interferência — © Rodrigues Pozzebom
Alcolumbre classifica ação da Polícia Federal como drástica interferência — © Rodrigues Pozzebom

Política — Por meio de nota, o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), se posicionou em meio a operação da Polícia Federal que aconteceu na manhã dessa quinta-feira (19), no gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), um dos líderes do governo Bolsonaro no Congresso.

Alcolumbre, classificou a operação policial como “grave, drástica interferência”, no Congresso. A operação cumpria mandado de busca e apreensão tanto em gabinetes como em residências de suspeitos.

Por meio de nota, Alcolumbre afirma que: “A grave medida foi determinada contra a manifestação da PGR, que tem competência exclusiva para supervisionar e promover o arquivamento de Inquérito contra membro com prerrogativa de foro perante o STF“.

+ PF realiza busca e apreensão em gabinete do senador Fernando Bezerra

Ainda por meio de nota o senador disse que a “drástica interferência foi adotada em momento político em que o Congresso Nacional discute a aprovação de importantes reformas e projetos para o desenvolvimento do país”. O senador classificou a ação como, “desarrazoada e desnecessária“.

Os questionamentos contrários a operação no Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou ainda mais as argumentações de parlamentares que não concordaram com a ação policial. Ainda assim, Alcolumbre descordou da operação que está sendo baseada em fatos que ocorreram no período de 2012 a 2014, sendo que durante esse tempo Fernando Bezerra não pertencia ao senado.

Para o senador a ação pode afetar o Executivo, já que as buscas aconteceram em gabinetes de líderes do governo atual no Senado. Segundo a nota do parlamentar, a gravidade da ação exige  uma avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF), e não apenas por uma única pessoa que compõem o membros da Casa, atendendo ao que pode ser chamado pelo “princípios da harmonia e separação dos poderes”.


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