União dos Palmares

Vizinhos denunciam perturbação de morador com suposto transtorno mental em União dos Palmares

De acordo com os denunciantes, o morador grita, dá tiros, bate nas paredes das casas, joga pedras e faz graves ameaças.

Publicado: | Atualizado em 19/02/2024 15:09


Os moradores do Beco do Bebé, na Rua Juvenal Mendonça, em União dos Palmares, procuraram a reportagem do Portal BR104 para denunciar o caso de um vizinho que tem perturbado o sossego de todos no local durante a noite.

De acordo com os denunciantes, o morador grita, dá tiros, bate nas paredes das casas, joga pedras e faz graves ameaças.

Um dos moradores, o senhor Biu, conta que a perturbação geralmente acontece após a meia noite, quando o vizinho fica transitando para cima e para baixo na rua.

“Depois de meia noite por diante, ele fica dando tiros na rua. Aí a gente não dorme. Fica indo de rua abaixo e rua acima. Não sei se ele tem problema mental, porque quando a gente diz alguma coisa, ele para”, disse o senhor Biu.

Outro morador, chamado Naldo, também conta que não consegue dormir, e que assim como ele, sua mãe, de 85 anos, está tomando remédio para conseguir descansar durante a noite.

“Já faz quase um ano que a gente não dorme aqui. Ele quebra os contadores dos vizinhos, joga pedra na casa do povo, ameaça, dizendo que vai arrancar a cabeça de um e de outro, e grita”, relata Naldo.

Ainda de acordo com o morador, ele já procurou o Conselho e o Caps, mas ambos jogam a responsabilidade de um para o outro. Integrantes de ambas as instituições já chegaram a conversar com a mãe do vizinho denunciado, mas nada foi feito. A mulher alega que o filho é “doente”.

Outra moradora, a senhora Doralice, conta que a filha dela, que é cadeirante, toma remédio controlado, e também não tem conseguido dormir.

“A gente não dorme. Minha filha toma remédio controlado, e também não está dormindo. Ele [o vizinho] passa dando murro na parede daqui de casa, gritando […] Eu vejo a hora de ele quebrar até as portas”, relata Doralice.

Ainda de acordo com Doralice, a polícia já foi até a rua, mas a situação continua a mesma. “Não posso nem sair na esquina, porque eu tenho medo de ele vir com uma pedra e dar uma pancada na gente. A porta, a gente não pode abrir. Eu tenho medo até de sair”, conta.

Assista a reportagem completa no topo da matéria.

 


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