“Seria preso em flagrante”, diz promotor de Justiça sobre Areski Freitas

Por não ser localizado, cinco servidores da Seinfra, mais Afraninho Mendonça, tiveram que se explicar na delegacia sobre crime ambiental

Prefeito Kil de Freitas

Prefeito Kil de Freitas

Uma denúncia do vereador Ricardo Praxedes, sobre um incêndio no novo lixão, localizado na extinta usina Laginha, provocou a cúpula do Ministério Público Estadual (MPE), que se deslocou até a região do transbordo e constatou o crime ambiental, no município de União dos Palmares.

De acordo com o promotor de Justiça, José Antônio Malta Marques, trata-se de um crime de menor potencial ofensivo, com pena que varia de 2 à 4 anos de prisão, e que o responsável direto é o prefeito do município, Areski Freitas, que se encontra em viagem, às vésperas da maior celebração cultural do município.

O representante do Ministério Público Estadual, lamentou a falta de respeito do gestor municipal com o MP e disse que o IMA (Instituto do Meio Ambiente) já aplicou uma série de multas, e o município não se dá ao respeito de contestar a nenhuma delas. “Não sei o que há por trás, mas agora eles terão que responder na Justiça”, apontou José Antônio Malta Marques.