“Não fui eu que estava dirigindo”, diz ‘Veinho’ sobre acidente com ambulância

Acidente aconteceu na sexta-feira (27), no conjunto Nova Esperança. Duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas ao HSVP

Socorristas do Corpo de Bombeiros atendendo as vitimas — © Cortesia

Socorristas do Corpo de Bombeiros atendendo as vitimas — © Cortesia

União dos Palmares — O presidente comunitário Edson da Silva, popularmente conhecido como “Veinho”, procurou o BR104 para explicar que ele não foi o condutor da ambulância envolvida no acidente ocorrido no último dia 27 de dezembro, no município de União dos Palmares.

O acidente aconteceu no conjunto Nova Esperança, região periférica da cidade, quando uma ambulância municipal colidiu em uma motocicleta Honda Pop 100 cc, deixando duas pessoas feridas. Os ocupantes da moto, que não usavam capacete, foram encaminhados ao Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).

Após o acidente, circulou nas redes sociais a informação de que o motorista da ambulância estaria embriagado e que Veinho era quem dirigia o veículo. Por sua vez, ele afirmou à reportagem que no dia do ocorrido estava com a família em um circo instalado no bairro Abolição.

“Não fui eu que estava conduzindo essa ambulância, pois dia de sexta-feira é a minha folga. Meu chefe de Transporte, Marquinhos, ligou pra mim dizendo que tinha acontecido esse acidente e que eu fosse para a Secretaria de Saúde, pois ele precisava da minha ajuda”, contou.

O presidente disse que nos dias de folga ficava com o número da ambulância (chip), mas quando recebia ligação – até durante a madrugada – passava a ocorrência para o motorista folguista, Tárcisio José. A situação acabava o incomodado e, há cerca de 15 dias, os dois teriam feito um acordo.

“Eu ficava de folga, mas ficava com o telefone. As vezes eu estava deitado e o telefone tocava. Então, há uns 15 dias atrás, falei com Tarcísio e fizemos um acordo. Eu disse que toda sexta ele ficava com o chip e no dia seguinte ele me entregava novamente”, explicou.

No dia do acidente, nossa reportagem entrou em contato com Veinho por telefone, mas quem atendeu a chamada foi Tarcísio, que se apresentou como motorista da ambulância e relatou como aconteceu o fato, o que confirma a versão apresentada pelo presidente.

Tarcísio explicou que estava indo atender um chamado para socorrer alguém que teria desmaiado, devido a uma briga de família. Durante o trajeto, encontrou uma guarnição do Pelopes, a quem pediu apoio na ocorrência. Como ele estava com os dados do endereço, foi na frente, guiando a viatura.

O relato também foi confirmado pelo PM Moisés Valadares, que estava na viatura policial. “[…] eu estava na viatura que seguia a ambulância logo atrás. Quem estava na ambulância como condutor era o Tarcísio e o mesmo estava indo prestar socorro, pois o mesmo encontrou a viatura no caminho e pediu um apoio”, afirmou.