Exclusivo: Daniel da Quaker nega fechamento de fábrica em União

Em contato com o Portal BR104, o empresário falou sobre a atual situação da empresa

Em contato com o Portal BR104, o empresário falou sobre a atual situação da empresa — © Reprodução

Em contato com o Portal BR104, o empresário falou sobre a atual situação da empresa — © Reprodução

União dos Palmares — Rumores sobre uma suposta demissão em massa em uma fábrica de chocolate instalada no município de União dos Palmares, na Zona da Mata de Alagoas, pegou a população de surpresa, que teme o fechamento de mais uma indústria na região.

Segundo informações, cerca de 100 trabalhadores assinaram aviso prévio. A Quaker do Brasil, fabricante do tradicional Toddy, foi inaugurada na cidade há 17 anos. À época, a solenidade contou com a presença do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).

A fábrica, que ganhou isenção fiscal de 15 anos do governo estadual e o terreno cedido pela Prefeitura do município, trouxe investimentos na ordem de R$ 8 milhões, garantindo a geração de 100 empregos diretos. O Portal BR104 entrou em contato com o empresário Daniel, proprietário da SDI, que esclareceu o fato.

O empresário, por sua vez, garantiu que a fábrica não está fechada tampouco irá fechar, e que está ocorrendo apenas um processo de reformulação. Confirmou ainda que os funcionários estão de aviso, mas continuam trabalhando em cumprimento dele.

Ele acrescentou que os trabalhadores irão ser novamente contratados após a reformulação pela qual passa a empresa. O que existe, segundo Daniel, é uma negociação com o seu atual cliente com o objetivo de fortalecer a SDI, criando uma maior demanda para a mesma, o que de acordo com o empresário, ao ser concretizado, aumentará a demanda da fábrica.

+ Teotonio Vilela diz estar indignado com acusação do MPE: “Acusação infundada”

Empresa já passou por reformulação parecida

Em 2013, uma reformulação parecida fez a empresa parar a produção por cerca de 30 dias. Nesta, não houve demissões e nem aviso prévio, apenas a paralisação. Daniel afirmou à época que devido à crise no país, a sua empresa precisou diminuir a produção de todinho para liberar todo estoque produzido.

Nesse período, negociou com os diretores da PepsiCo a quebra da exclusividade na produção Quaker, produzindo apenas 40% de seus produtos, tendo o direito de produzir os 60% restante de outros produtos de empresa diferentes.