Nesta terça-feira (14/3), a Meta, empresa que detém o Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou em comunicado a demissão de 10 mil funcionários e o congelamento de vagas abertas em uma segunda rodada de cortes. A decisão vem após uma demissão em massa ocorrida em novembro do ano passado, que resultou no desligamento de cerca de 11 mil funcionários, representando 13% de sua força de trabalho.
Em um novo comunicado, intitulado como o “Ano da Eficiência da Meta”, o presidente-executivo da companhia, Mark Zuckerberg, afirmou que os objetivos da empresa agora são melhorar o desempenho financeiro e “nos tornar uma empresa de tecnologia melhor”. Segundo ele, equipes de recrutamento, tecnologia e negócios serão afetadas, e produtos em andamento serão revistos, especialmente aqueles considerados como de baixa prioridade.
“Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10 mil pessoas e fechar cerca de 5 mil funções abertas adicionais que ainda não contratamos”, disse Zuckerberg. Ele reconheceu que essa seria uma decisão difícil e que significará dizer adeus a colegas talentosos e apaixonados que fizeram parte do sucesso da empresa.
A Meta tem sofrido críticas sobre a segurança e a privacidade de dados de seus usuários, o que levou a intensificação das regulações governamentais em várias partes do mundo. No comunicado, Zuckerberg afirmou que a empresa está comprometida em manter a segurança e a privacidade de seus usuários e que continuará trabalhando para melhorar esses aspectos.
Os investidores da Meta reagiram positivamente à notícia, e as ações da empresa subiram após o anúncio.