É possível que uma das principais fornecedoras de infraestrutura 5G chegue ao Brasil, mas sua vinda ao território nacional dependerá de um decisão do presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, informou a todos que estavam presentes na Mobile Word Congress 2019 (MWC).
“O Ministério da Ciência e Tecnologia não tem como fazer qualquer interferência política. A nossa posição é mais técnica. A decisão sobre a fabricante chinesa Huawei caberá ao presidente Bolsonaro“, relatou o ministro.
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A empresa chinesa vem travando uma constante batalha com os EUA (que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro), a companhia também tem um vínculo negativo com o Reino Unido.
Segundo os dois países, acusam a fabricante chinesa de espionagem através de sua infraestrutura. Ainda de acordo com o EUA, a companhia recebe ordens do governo chinês, para realizar esses atos.
O fato é, que esse tipo de questão incerta podem atrapalhar na chegada da rede 5G no Brasil, que já tem um certo declínio em relação a velocidade de internet, comparado a outros países.
Isso por conta das operadoras de telecomunicações brasileiras ainda dependerem da Huawei, pela tecnologia que a companhia oferece.
Com isso a empresa chinesa pode ter uma certa dificuldade em participar da concorrência de disponibilizar 5G no Brasil. Com esse processo o encarecimento e a demora para que esse novo padrão de rede móvel venha a funcionar aqui no país.
Na MWC deste ano, boa parte dos fabricantes de dispositivos mobile não quiseram se pronunciar a respeito da Huawei, tudo por conta de seu suposto banimento em alguns países por causa de suas suspeitas de espionagem.
Em contrapartida, a empresa chinesa foi bastante enfática ao declarar que seus serviços e materiais não possuem nenhum tipo de Backdoor “Umas especie de método de segurança que faz com que os diversos software tenham uma parta de acesso secreta”, desta forma os serviços da empresa podem ser usada por hackers para invasão.
