Google bane aplicativos da Play Store que continham vírus

Usuários eram surpreendidos com propagandas no sistema operacional de seus smartphones ao instalarem os aplicativos

Google Play Store (Crédito: Reprodução/Internet)

Google Play Store (Crédito: Reprodução/Internet)

Aproximadamente 29 aplicativos foram removidos, neste final de semana, pela Google Play Store. De acordo com a companhia, os apps eram capazes de coletar imagens e exibir anúncios indevidamente. Os aplicativos foram desenvolvidos para fotografia, edição de imagens e aplicações de filtros. Somados, já contabilizavam mais de 4,3 milhões de downloads, números que eram exibidos na própria loja online.

Segundo a empresa Trend Micro, responsável pela identificação das atividades, informou que além dos aplicativos serem capazes de roubar imagens produzidas neles, os usuários tinham dificuldades na desinstalação pelo fato do app ocultar seu ícone nos menus de configuração dos smartphones.

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Ao contrário do comportamento dos adwares (propagandas dentro dos app), os aplicativos tinham anúncios próprios, onde usuários eram surpreendidos com propagandas no próprio sistema operacional.

Na maioria das vezes as publicidades dos apps traziam imagens pornográficas ou até mesmo impróprias, constrangendo os usuários dos aparelhos. Ao clicar nessas imagens de uma forma acidental ou não, os usuários eram direcionados a uma página fraudulenta onde era exigido um cadastro.

Já outros aplicativos salvavam as imagens e armazenavam em um servidor remoto, ainda não se sabe para qual utilidade. Nesses aplicativos os usuários eram informados que as imagens eram salvas em uma infra-estrutura externa, que servia para uma qualidade melhor da reprodução dos filtros nas imagens.

Para evitar uma avaliação mais rigorosa da Google, os apps utilizavam arquivos comprimidos como parte dos downloads feitos pelos usuários. Além disso, uma única versão disponível pela Play Store era livre de ameaças e era analisada com uma menor frequência pela companhia.

Apps que roubavam fotos e exibiam anúncios maliciosos (Cérdito: Reprodução/Imagem – Ars Technica)