Na última sexta-feira (22), uma ação emitida à diretora financeira e filha do fundador da Huawei, Meng Wanzhou, apontou que a mesma estava portando um iPhone 7 Plus, um MacBook Air e um iPad Pro, quando foi presa no Aeroporto Internacional de Vancouver.
A polícia canadense teria prendido Meng a pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia primeiro de dezembro do ano passado. O fato dela estar portando dispositivos de uma das maiores rivais da Huawei teria chamado a atenção das autoridades.
Existe um conselho de ética da própria empresa chinesa na qual a mesma não permite que quaisquer de seus funcionários use algum dispositivo de outro fabricante. De acordo com informações, a empresa teria demitido dois funcionários ano passado, após eles terem publicado uma mensagem de “Feliz Ano Novo” através de um dispositivo da Apple no Twitter.
Por conta da notícia de dispensa dos dois funcionários da empresa por motivo “extra pessoal”, as autoridades passaram a levantar alguns questionamentos por meio dos eletrônicos que estavam em posse de Meng Wanzhou.
É claro que o fato de a diretora financeira da fabricante chinesa estar portando os eletrônicos, não tem nada a ver com o processo em que a mesma enfrenta contra os Estados Unidos. Porém, todo material avaliado pelas autoridades americanas é útil para a justiça, já que a Huawei está sendo processada por espionagem por Donald Trump.
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Os advogados de defesa de Meng, pediram que os eletrônicos permanecessem lacrados, e através de um mandado de busca judicial, teriam pedido a posse de todos os dados armazenados nos dispositivos apreendidos. De acordo com os documentos judiciais, um Huawei Mate 20 RS Porsche Edition, era o único dispositivo da companhia que estava entre os eletrônicos apreendidos. Com eles, uma unidade de memória flash da ScanDisk e alguns cartões SIM.
De acordo com autoridades norte-americana, Meng sempre estava visitando os EUA e de repente passou a evitá-lo desde abril de 2017, quando tomou conhecimento sobre as investigações criminais que estavam sendo arquitetadas contra a Huawei.
