A rede social Facebook entrou com uma ação contra dois desenvolvedores que supostamente estariam coletando dados de usuários através de páginas famosas que circula na rede social. As páginas trabalham com uma forma dinâmica e supostamente divertida de verificar quem você seria em outra encarnação, e até mesmo quem é sua alma gêmea.
De acordo com o Facebook, esses tipos de testes podem comprometer de forma drástica a segurança da conta dos usuários, uma vez que esses testes solicitam acesso as informações pessoas de cada internauta. Os desenvolvedores são ucranianos e conhecidos como Glleb Sluchevsky e Andrey Gorbachov.
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A rede social Facebook acusa os dois desenvolvedores de serem os principais suspeitos de utilizarem o teste para roubar os dados dos usuários e anunciarem em seus feeds de notícias propaganda não autorizadas pela plataforma. Ainda de acordo com a rede social, os usuários eram induzidos a instalar plugins com caráter duvidoso.
Essa prática conseguiu infectar aproximadamente 63 mil navegadores. Com os malwares instalados, os criminosos passavam a ter além dos dados do Facebook, informações que podiam leva-los a ter acesso a outras redes sociais das vítimas. A prática também fazia com que os perfis anunciassem seus próprios anúncios ao invés dos aprovados pela rede social, que passam por um teste de veracidade antes de serem publicados na plataforma.
Além disso, os criminosos teriam acesso a perfis públicos e listas com as amizades não visíveis de cada usuários infectado pelo vírus introduzidos nos plugins.
Os criminosos usavam páginas que verifica quem você seria em outra encarnação (Créditos: Reprodução/Internet)
O Facebook se posicionou sobre o caso e disse que não tem envolvimento com essa prática, e que de forma leiga e falta de conhecimento, os usuários comprometeram seus próprios navegadores quando aceitaram a instalação dos tais plugin. Em outras palavras a rede social disse que, foram os próprios usuários os responsáveis por entregarem suas informações aos hackers.
Porém, isso pode contradizer a própria rede social de que, caso ela não tivesse dado acesso a opções a desenvolvedores que implementam extensões maliciosas, essa polêmica não teria acontecido. De acordo com Mark Zuckerberg, as contas dos criminosos foram suspensa pela mesma investigação que conseguiram descobrir o esquema.
A rede social entrou em contato com os desenvolvedores dos navegadores para que os aplicativos fossem removidos do banco de dados e evitassem outros constrangimentos, prejudicando mais usuários.
