O WhatsApp ainda continua estudando a possibilidade de acabar com a disseminação de vídeos e imagens que mostram abuso sexual infantil na Índia. De acordo com a Cyber Peace Foundation (organização de segurança e política cibernética de Nova Déli que combate crimes e guerra online).
A companhia de Mark Zuckerberg “Facebook“, atual empresa que comanda o aplicativo de mensagens (WhatsApp), pretende acabar de vez com reproduções e compartilhamentos de vídeos inapropriados na plataforma.
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Isso é o que mostra a investigação realizada pela “CPF” em março deste ano, que descobriu uma quantidade considerada de grupos de bate-papo com o objetivo de propagar conteúdos de abuso sexual infantil.
Segundo o especialista de segurança cibernética Nitish Chandan, gerente do projeto da CPF, descobriu que parte dos membros desses grupos estão sendo recrutados através do compartilhamento de links. E a grande maioria utiliza números virtuais, o que torna as investigações muito mais difíceis.
Só no início deste ano as investigações descobriram cerca de 50 grupos do WhatsApp, onde centenas de usuários indianos são inscritos e de certa forma, usados para aumentar o compartilhamento desse tipo de conteúdo.
Mesmo com todos os projetos realizados pelo WhatsApp, na tentativa de acabar com a propagação de vídeos e imagens de abuso sexual infantil, a plataforma ainda é uma das principais ferramentas utilizadas na reprodução e compartilhamento deste tipo de conteúdo.
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O fato das mensagens na plataforma serem criptografadas complica ainda mais as ações de investigações das agências reguladoras. Mas é possível que exista uma solução para coibir tudo isso.
A tecnologia existente no aplicativo conhecida como (Photo DNA), e desenvolvida pela Microsoft, tem como intenção escanear fotos dos perfis de cada usuário, buscar por correspondência e até mesmo, excluir pessoas que fazem upload de imagens e vídeos, ou todos os membros do grupo.
Com tudo, os conteúdos que expõem imagens e vídeos de abuso sexual infantil é na verdade diferente das notícias falsas que circulam na plataforma. Ou seja, o compartilhamento desse tipo de conteúdo envolve um problema a parte, que a empresa ainda não encontrou a solução.