Varíola dos macacos: Sintomas, transmissão, vacinas e prevenção

Nesta matéria, você confere um breve resumo sobre a Varíola dos Macacos. A doença tem 90 casos confirmados em 12 países.

Varíola dos macacos | © Reprodução

Varíola dos macacos | © Reprodução

Você sabe o que é Varíola dos Macacos? Com 90 casos confirmados em 12 países, muitas pessoas já estão em alerta para saber o que pode ser e qual a proporção que essa doença pode tomar no mundo.

Recentemente, a Alemanha registrou o primeiro caso da varíola. O caso foi confirmado pelo Instituto de Microbiologia da Bundeswehr das Forças Armadas alemãs. O infectado é um brasileiro.

Com isso, nesta matéria, você confere o que há de relevante para saber sobre a Varíola dos macacos. Ou melhor, um resumo sobre sintomas, transmissão, vacina e prevenção.

Varíola dos macacos

Esta doença é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta animais silvestres. No caso em questão, os macacos. Entretanto, esse mesmo vírus, da família ortopoxvírus, pode contaminar humanos.

Sintomas

Os sintomas iniciais da Varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. As lesões na pele se desenvolvem primeiramente na região do rosto e posteriormente se espalham por outras partes do corpo.

As erupções cutâneas lembram as mesmas da catapora e da sífilis, uma vez que essas lesões também atingem os órgãos genitais.

Transmissão

A fonte de infecção ainda não foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas, pode-se dizer, no geral, que a transmissão ocorre pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal).

O contato direto, ou por materiais contaminados como roupas e lençóis, com as lesões na pele causadas pela doença, também podem levar a infecção.

Vacina

Historicamente, a vacinação contra a varíola comum mostrou ser eficaz na proteção contra a Varíola dos macacos, mas existe uma vacina e tratamentos específicos que foram aprovados em 2019 e 2022. Porém as vacinas não estão disponíveis para todo mundo, apenas para as pessoas de maior risco.

Prevenção

Um método preventivo para não contrair a doença é a higienização das mãos com água e sabão. Álcool em gel também são importantes para evitar a exposição ao vírus, além de evitar contato com pessoas infectadas.