Justiça inocenta jovem acusada de divulgar imagens de padre em São José da Laje

O caso repercutiu em 2021, após o padre ajuizar duas ações contra Maria Eduarda, referentes a imagens do religioso compartilhadas em um grupo de WhatsApp.

Município de São José da Laje

Município de São José da Laje

Maria Eduarda Morais Matias foi declarada inocente contra as duas acusações ajuizadas pelo Padre Josemildo Ferro dos Santos e por Manuel Lima da Silva, a respeito das imagens dos dois homens citados que chegaram a ser compartilhadas em um grupo de WhatsApp em 2021.

O religioso teve que se retratar por meio de um documento que foi compartilhado por Eduarda em suas redes sociais. No documento, o padre reconhece que a acusada não foi a responsável pelo compartilhamento dos áudios e das imagens que ganharam repercussão no ano passado em São José da Laje.

“Eu, PADRE JOSEMILDO FERRO DOS SANTOS pelo presente termo de Retratação Pública, venho RETRATAR-ME de ter ajuizado duas ações judiciais, qual seja: processo nº 0700399-63.2021.8.02.0052 e processo nº 0700154-52.2021.8.02.0052, contra a pessoas de MARIA EDUARDA MORAIS MATIAS, reconheço que a mesma não foi a pessoa que compartilhou no grupo de WhatsApp LAJE NOTICIAS-AL o áudio e imagens narrados nos autos dos processos, acima citados, pois não tenho conhecimento de nada que desabone sua honra, imagem e conduta”, destaca um trecho do termo de retratação assinado pelo religioso.

Por meio das redes sociais, Eduarda explicou o caso a seus seguidores e destacou que desconhece “totalmente quem espalhou imagens dos mesmos e áudios em um grupo de notícia da cidade”, informando que possui rede social desde 2011 e sempre teve cuidado com suas publicações.

De acordo com ela, seu relacionamento com o padre sempre foi de respeito, e nunca houve sequer algum problema entre eles.

– Moro numa cidade de interior, sei que muitas pessoas ficaram sabendo que eu estava sendo processada. Mas meu coração e minha mente sempre estiveram tranquilos, pois eu nunca tive culpa de nada. Toda história tem dois lados, um lado que se expõe e o outro que se cala. Quando a pessoa está certa de sua verdade, pouco importa o que as pessoas acreditam – disse.

O caso aconteceu em 2021, quando Eduarda foi acusada de ter espalhado por meio do WhatsApp imagens e áudios do religioso. No total, foram 2 processos incriminatórios e 2 requerendo possíveis indenizações.