Subprocurador do MPF pede indisponibilidade de bens de Sergio Moro

Sergio Moro disse em nota que fará uma representação e moverá uma ação de indenização por danos morais contra Furtado.

Sergio Moro | © Adriano Machado

Sergio Moro | © Adriano Machado

O subprocurador-geral do Ministério Público Federal, Lucas Furtado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

O pedido foi feito como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato.

Com isso, o subprocurador mudou o próprio entendimento e voltou a defender que o TCU investigue os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria.

Pré-candidato a presidente da República pelo partido Podemos, Moro disse em nota que fará uma representação e moverá uma ação de indenização por danos morais contra Furtado, que, de acordo com o seu entendimento, cometeu “abuso de poder”.

No Twitter, o senador Renan Calheiros (MDB) comentou sobre Moro utilizar a Lei de Abuso de Autoridade da qual foi autor. Isso porque na época o jurista havia se posicionado contra a Lei.

Confira:

“Contratos milionários, conflito de interesse e sonegação. Sem a blindagem da toga, Moro é moído. Representará contra o TCU usando a lei de abuso de autoridade da qual sou o autor e ele foi contra. Bem-vindo à democracia, que assegura o pleno direito de defesa”, escreveu o senador.