Política

Queiroga sobre Copa América: “Não representa riscos adicionais à população”

O ministro da Saúde disse na CPI da Pandemia que não vê, "do ponto de vista epidemiológico", justificativa contra o campeonato no Brasil.

Publicado: | Atualizado em 09/06/2021 08:29


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento na CPI da Covid — © Edilson Rodrigues/Agência Senado
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento na CPI da Covid — © Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, nesta terça-feira (08/06), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que o risco de contrair a doença é o mesmo ‘com o jogo ou sem o jogo’, ao defender a realização da Copa America no Brasil.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou na semana passada que o país virou a sede do campeonato, após as sedes anteriores — Argentina e Colômbia — terem desistido. No caso da Argentina, foi devido à disparada da pandemia no país.

Queiroga afirmou ainda que o evento não apresenta riscos adicionais à população, e que, do ponto de vista epidemiológico, “não há uma justificativa que fundamente a não ocorrência do torneio” no país, posicionamento que recebeu críticas de senadores.

O ministro reforçou que não cabe ao ministério decidir sobre a realização do evento, que é privado, e afirmou que os protocolos apresentados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Conmebol são seguros. A competição começa neste domingo (13).

Como contraponto, Queiroga citou a realização de outros eventos esportivos em território brasileiro, nos quais são exigidos de todos que entram no Brasil um teste de RT-PCR. E apontou que a Copa América é um evento “pequeno”, diferente de uma “olimpíada”.

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que não é possível equiparar a Copa América a outras competições, e que, além de atletas, virão milhares de funcionários das comissões técnicas e jornalistas. Ele classificou como um “equívoco” dizer que o ministério não pode interferir por se tratar de um evento privado e afirmou que cabe à principal autoridade sanitária do país vetar ou aprovar o evento em um momento de pandemia.

— É correr risco sanitário desnecessário. Vem gente de fora que pode trazer outras cepas. O Ministério da Saúde não teve o poder de aprovar ou vetar — criticou.

*Com informações de Agências

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