Quando falamos em pesquisas eleitorais pela internet, eis que surgem dúvidas sobre sua utilidade e credibilidade em uma campanha eleitoral. Vale salientar também que, enquetes em redes sociais não têm valor científico e não valem como pesquisa eleitoral.
Há, no período eleitoral, uma corrida desenfreada por parte de pretensos candidatos à internet, em busca de elevar e maquiar números em benefício próprio. Esses, contratam pessoas de sua confiança, usam membros da própria família, cabos eleitorais e amigos, para teclar centenas de vezes em seu nome.
É bom ficar atento, pois, algumas considerações devem ser levadas em conta. Vale salientar que, as pesquisas na internet podem ser tendenciosas; ela pode te dar uma ideia de quem está na frente, mas, muitas vezes, as pessoas não sabem o que estão respondendo, querem apenas descrever em que elas votam. É um jeito de você fazer uma pesquisa, entretanto, não é o jeito mais adequado para você tomar decisão. A pesquisa de internet ela vai te dar um dado, uma informação em que você pode se balizar, mas não para tomar decisões. Você não sabe quantas pessoas responderam; quantas vezes a pessoa respondeu; quem respondeu; como elas responderam.
Essa prática de maquiar e manipular números, incentivar e até remunerar pessoas para mostrar que está à frente de seus concorrentes, não passa de uma atitude ridícula, amadora, e prova a falta de conhecimento de grande parte da classe política que se utiliza desse meio.
O candidato que utiliza dessa prática, começa a perder espaço e, principalmente, credibilidade diante do eleitorado. O eleitor passa a desconfiar das intenções desses pretensos candidatos.
A pesquisa de internet é utilizada em alguns países porque elas ajudam também em algumas informações, só que, quando você cria os critérios dessas pesquisas, você não pode utilizar esses critérios muitos subjetivos, ou seja, de modo individual, pessoal; você tem que utilizar esses critérios de uma maneira mais objetiva, buscando maior aproximação com a realidade.
Hoje, utilizamos as redes sociais, – a exemplo do Facebook, twitter e outras plataformas -, onde é preciso monitorar tudo isso. Aí sim, nesse caso, você vai está fazendo uma pesquisa de internet objetiva em relação a determinada audiência e aceitação que está tendo aquela repercussão, daquele link, daquele twitter, onde você propagou.
Como fonte de pesquisa na internet, existem os pontos positivos e negativos, apesar da sua facilidade ela mostra alguns problemas. Uma das dificuldades é delimitar a confiabilidade das informações que são coletadas, como também a autoridade dos sites. A pesquisa tem que ser comprovada, tem que ter dados para sua comprovação, e nem todos os sites oferecem isso.
Em se tratando de obter números, ou seja, de como está o desempenho dos pretensos candidatos – que nesse caso seria uma pesquisa quantitativa – em relação a opinião de eleitores, a credibilidade dessas pesquisas é praticamente zero.
