“Estamos no limite de uma depressão”, diz Mourão durante discurso em Maceió

Em discurso para políticos e empresários em Alagoas, Mourão falou das propostas que o governo federal têm para o Nordeste

"Estamos no limite de uma depressão", diz Mourão durante discurso em Maceió — © Josué Seixas

"Estamos no limite de uma depressão", diz Mourão durante discurso em Maceió — © Josué Seixas

Alagoas — No evento que aconteceu na tarde dessa quinta-feira (3), na Casa da Industria, em Maceió Alagoas, o vice-presidente do Brasil General Hamilton Mourão, afirmou que o governo federal tem projetos que são prioridades para o desenvolvimento do Nordeste. No decorrer de sua palestra cedida apenas para políticos e empresários, Mourão disse que:

O governo Bolsonaro irá priorizar projetos e diálogos com gestores da região Nordeste para incentivar o desenvolvimento.

Esse não foi apenas o único assunto tratado pelo general no evento. Mourão dedicou parte de seu discurso a Reforma da Previdência, que caminha para sua fase final no Congresso Nacional. Segundo ele, existe um conjunto de medidas para o crescimento do país no qual a reforma faz parte, além de estar entre um dos pontos principais para alavancar a economia brasileira.

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“Estamos no limite de uma depressão”, disse Mourão durante discurso em Maceió — © Josué Seixas

Estamos no limite de uma depressão. Ontem o dólar caiu o dia inteiro“, disse. Logo em seguida Mourão ressaltou que “o sistema previdenciário que nós tínhamos não parava mais em pé. Virou uma pirâmide, onde os mais velhinhos como eu chegamos na frente e vamos receber; e a garotada vai trabalhar até o túmulo e não vai ganhar nada“.

Um outro ponto discutido na palestra foi o voto distrital que o país pretende adotar. Para o vice-presidente está proposta pode tornar os custos das eleições mais baratas e aproximar eleitores de seus candidatos.

Em um dado momento de seu discurso, Mourão, ressalta a importância de gerar superávit para que o Brasil volte a caminhar. Segundo ele, o país paga R$ 400 bilhões de juros todos os anos e por este motivo segue em vermelho pelo sexto ano consecutivo.

Um balanço econômico também foi levantado pelo vice-presidente que citou como o exemplo os Estados Unidos e a China. Segundo ele, existe um desafio imposto a gestão do novo governo brasileiro onde deve se adaptar a gestão global.

O Brasil não pode ficar de fora da economia do conhecimento que avança de forma inexorável em países de todo mundo“, finalizou o general.

na casa da Industria, no bairro do Farol, em Maceió — © Reprodução