O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou as suas declarações na Argentina falando sobre a sua amizade com o mandatário do país Alberto Fernández, em um encontro que aconteceu na Casa Rosada, em Buenos Aires, no final da manhã desta segunda-feira (23/1).
Na ocasião, foram discutidos assuntos voltados à economia e às propostas para o desenvolvimento de países pertencentes a América Latina.
Durante o seu discurso, Lula afirmou que a reunião também simboliza um momento de celebração da “retomada de uma amizade que não deveria ter sido desfeita” entre o Brasil e a Argentina.
“Primeiro, de agradecimento, eu não esqueço nunca o gesto que o presidente Alberto Fernández fez, quando foi me visitar na Polícia Federal. Não esqueço nunca a solidariedade do povo argentino. Eu quero dizer em público: obrigado companheiros”, disse o presidente brasileiro.
Lula também relembrou a relação entre os dois países em seu primeiro ano frente à presidência do Brasil, em 2003, afirmando que irá reconstruir a mesma relação produtiva que existia na época entre os brasileiros e argentinos.
“Nós vamos reconstruir aquela relação de paz, aquela produtiva, aquela relação avançada de dois países que nasceram para crescer, se desenvolver e gerar melhores condições de vida para seu povo”, disse.
De acordo com o presidente brasileiro, os empresários precisam entender o que significa para o Brasil ter uma boa relação com a Argentina, para um desenvolvimento socioeconômico entre os países.
Além disso, o petista destacou que as universidades precisam estar mais próximas, entendendo que “uma boa relação não é apenas uma relação comercial”, e sim uma relação científica, tecnológica, cultural, e sobretudo, política.
Ainda em seu discurso, Lula afirmou que seu retorno ao Executivo brasileiro irá formalizar os “bons acordos” entre Brasil e Argentina, com propostas de compartilhar esforços do que que falta ser construído, visando o crescimento entre os dois países.
“O nosso povo precisa voltar a ter condições de moradia, garantir que nosso povo volte a comer ao menos três vezes ao dia. Para garantir que nosso povo volte a estudar, trabalhar e ter acesso à cultura”, disse o presidente brasileiro.