A sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está marcada para a próxima quarta-feira (13), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. O ministro atuou como juiz federal e foi eleito governador do Maranhão por duas vezes consecutivas pelo PC do B, assumiu recentemente o cargo de senador pelo PSB e encontra-se licenciado para integrar o ministério do atual governo.
A expectativa em relação à sabatina é intensa, e os dias que antecedem a decisão prometem ser repletos de especulações sobre quem votará a favor ou contra a nomeação de Flávio Dino. Com a tendência de aprovação por parte dos colegas de Legislativo, a atenção se volta para a posição dos senadores alagoanos.
Entre os membros da bancada de Alagoas no Senado, os governistas Renan Calheiros e Fernando Farias, ambos filiados ao MDB, sinalizam apoio à indicação de Dino para o STF. No entanto, a posição de Rodrigo Cunha, filiado ao Podemos, permanece indefinida, apesar de indícios de que ele possa ser favorável a Flávio Dino.
Rodrigo Cunha, que já protagonizou momentos de indecisão durante a eleição para presidente do Senado no início deste ano, agora se encontra novamente no centro das atenções. Nas redes sociais em Alagoas, eleitores que o apoiaram nas últimas eleições começam a pressionar por uma definição clara sobre seu voto na sabatina, especialmente aqueles que sugerem que ele vote contra a indicação do atual Ministro da Justiça.
