Política — Parlamentares pertencente ao bloco de oposição ao governo Renan Filho (MDB), voltaram com críticas e cobranças na solução imediata nos serviços de transporte escolar que a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem oferecendo.
Segundo eles os problemas já vem acontecendo há bastante tempo, o que vem gerando protestos e deixando milhares de estudantes sem aulas na capital e no interior do estado. Com isso, o assunto deve ser discutido novamente na Assembleia Legislativa em uma audiência pública. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que o tema seja discutido não está descartado.
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Segundo o deputado Bruno Toledo, do (Pro) relatou que a política pública no transporte escolar do atual governo vem gerando dor de cabeça desde o início da gestão e vem tentando criar soluções impossíveis, deixando grandes quantidades de alunos em risco.
“O serviço é de péssima qualidade e soube de informações de que há atraso no pagamento aos transportadores em Atalaia também há mais de três meses. Alguns destes motoristas não querem mais fazer o transporte, por falta de manutenção e colocam os estudantes numa situação de prejuízo total, o tema não é novo e eu espero que o governo ache logo uma solução“, ponderou o deputado.
Além disso, ele relembrou o projeto de lei, de autoria do Executivo, que propõem o fim do serviço na capital. A matéria foi aprovada no Legislativo, mas chegou a ser vetada pelo próprio governo. Com isso, existe o fortalecimento de uma nova discussão em plenário de maneira mais contundente, sem que seja descartada a criação de uma CPI, que tem como objetivo investigar a situação mais profundamente.
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Já o deputado David Maia, do (Democratas), lembrou que o tema já foi pauta de discussão em duas sessões na (ALE), e que existe uma proposta do deputado Francisco Tenório (PMN), para que seja convocada uma audiência pública para que o assunto seja discutido com a sociedade. Porém, a sessão especial ainda não tem data marcada.
“Esta questão já deveria ter sido resolvida há muito tempo, principalmente em Maceió, que não há acordo com a prefeitura para o fornecimento do serviço. A situação chegou a um ponto insustentável, sendo necessária uma resposta imediata. Hoje, por exemplo, o Cepa não funcionou e o trânsito complicou. Em Palmeira dos Índios, até os estudantes se uniram aos transportadores para buscar melhorias“, destacou Maia.
Para o presidente da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esporte da ALE, deputado Marcelo Beltrão (MDB), receber um grupo de transportadores para poder entender o que realmente está acontecendo, seria algo viável. Mesmo assim, ele adiantou que essa burocracia não pode prejudicar os serviços, e considera essencial para que seja garantida a presença dos alunos nas escolas.