Pouco a pouco internautas alagoanos têm usado as redes sociais para questionar a ausência do senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada no Senado para investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia.
Embora não seja titular tampouco suplente, o parlamentar pode, assim como já o fez pelo menos uma vez, falar na CPI, emitindo opiniões e fazendo perguntas aos convidados e convocados. No entanto, a falta de protagonismo de Cunha no Senado acaba deixando Renan Calheiros (MDB) como o único senador alagoano – embora o estado tenha três – a se destacar na CPI, sendo, inclusive, relator.
A falta de iniciativa de Rodrigo Cunha, que realiza um mandato considerado ocioso, tem sido motivo de várias criticas nas redes sociais. Por esta razão, se tornou comum a assessoria do parlamentar se mobilizar através da criação de grupos de Whatsapp, instruindo correligionários a se posicionarem, comentando em publicações que expõe a falta de ação do senador, na tentativa de mostrar uma espécie de comunidade que apoia o mandato do parlamentar.
Analistas políticos acreditam que o senador perde uma grande oportunidade de mostrar publicamente, sobretudo com o tamanho da visibilidade que a CPI proporciona, um Rodrigo Cunha combativo, com discurso forte e avesso à injustiça, assim como o fez durante a campanha que o elegeu, e desta forma abrir caminho para a disputa em 2022.
